sábado, 7 de novembro de 2009

Camélia

Linda flor te desejo
Linda flor me ama
Linda flor que vejo
Linda flor me encanta
Linda flor teu jeito
meu amor arranha

Amo seus lábios coração vermelho
Deliro em tua pele branca de neve
E não temo mais o escuro
mesmo se ele for realmente negro
Só lembrarei de teus cabelos

Lábios coração
Lindos lábios coração vermelho pintado
Linda flor
Me chama vermelho de teus lábios
Talvez sabor morango
me marca me pinta
Sorriso largo me nota
Camélia
Me olha

Vem pra minha cama
Com esse ar de menina
Menina, bela
Linda, flor
Flor, bela
Camélia

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Pequeno pensamento guia


Eu não consigo alcançar o céu
Apenas estendendo as minhas mãos
enquanto deitado eu observo
o movimento das nuvens
Mas eu sinto que enquanto
eu puder estender essas mãos
Mesmo não alcançando nada
Eu posso chegar em algum lugar

Wallace G. Soares

terça-feira, 28 de julho de 2009

ÊXODO






Olá meus amigos... Devido a motivos da vida, ou seus descaminhos, irei me ausentar do blog por algum tempo.. e metade de um tempo. Infelizmente as coisas são como são, e não como queremos, e por vezes, escapa de nossas mãos... Espero que seja breve a minha partida e eu possa retornar com nossos projetos... com força total.. no menos tardar Enquanto isso mantenham viva a chama.. forever... Quando quiserem escrever, botar a boca no mundo... postar as lindas paisagens que são testemunha.. e quiserem dividir com o mundo... Aqui é nossa terra.. Nosso local... Nosso boteco de encontro dos amigos.




Retornarei em uma bem melhor..Porque eu acredito e recomeços, em segunda chance.. Em que momentos de crise.. são a melhor hora para tornar tudo melhor na vida... Agora realizo meu Êxodo... para uma terra melhor.. Ainda não em definitivo..pois muito ainda quero conhecer e viajar.. e minha casa é toda a terra.. e mais ainda minha casa é o coração e a mente de vocês.. que me lem.. e das vozes que eu ajudei a ter espaço aqui.. Não direi Adeus, nem até logo..pois não sei qual dos dois será o que devo dizer.. Então apenas digo... que um dia nossas vidas possam se encontrar Ou descaminhar...

Ciao...


A Chuva



A chuva veio
e levou tudo o que eu tinha
Levou minha Alegria
Minha tristeza
Minha dor e
até a minha solidão
A solidão que me é companheira
nas horas convenientes e inconvenientes

O que sou agora?
Tornei-me vazio
Deixou-me distante de todos
Chuva fria

Ah Chuva
Se tantos amigos eu tivesse
para festejar
Como você tem pingos para molhar
Eu ainda seria assim?

Ah chuva
Como eu queria ter a sua força
Não para destruir
Mas para inundar e fazer
transbordar de alegria
o coração daqueles que amo

Como o seu poder
de manter a vida
Eu queria ter o poder
de cativar
Não só o poder de cativar
Mas o poder de manter
junto a mim aqueles
a quem um dia toquei
Sem ser abandonado
Eu ainda poderia me sentir assim?

Hoje choveu em minha cidade
Em pouco tempo tudo alagou
Continuei quieto em minha viagem
Cúmplice do céu que chorou

Wallace G. Soares

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Vida e Morte.. Ou As Melhores Intenções..

Olá a todos..

Navegando na comunidade "Teoria da Conspiração" achei este conto, do Breno B. Moore, Que está muito bem escrito, com várias referencias literarias classicas.. é um conto bem no estilo Edgar Alan Poe..e Hitchcock.. com todos os temores noturnos ou nas palavras do autor "aqueles que eram e ja não são"

Além de falar de vida e morte, e destino, temas que muito me atraem.. me chamou a atenção... o tema das "melhores intenções" quando as vezes cometemos atos terriveis... sem culpa, sem saber.. ou querendo ajudar... como acontece com os personagens do conto...

Isso nos mostra a delicadeza e injustiça da vida.. e a maior injustiça de todas.. ela acaba..

Apreciem o conto de nosso noturno convidado:

Noite Fatídica

Era noite, finalmente eu me recolhia ao meu reduto para o merecido descanso. As trevas do meu quarto me abraçavam confortavelmente enquanto que o clima frio trazia uma doce agonia carregada pelo vento invernal.

Deitado em minha alcova, meus pensamentos já ecoavam através dos mais profundos covis da minha mente e o subconsciente urrava sua necessidade latente de vir à tona para dar vazão a coisas que não fazem sentido neste mundo, coisas que só à deuses e demônios cabem a revelação.

Do lado de fora minha fiel guardiã Penny Lane auscultava a noite, em sua eterna e mórbida tarefa de proteger meu sono daqueles que eram e já não são.
Segundos antes de seu ladrido intermitente, o eriçamento dos pêlos em minha nuca já me despertara do estágio mágico que existe no universo paralelo situado exatamente no intermédio do sono e da vigília.

Uma aura maligna pairava no ar e a escuridão quase que instantaneamente se tornara palpável. O mal estava presente.

Entre os sons de rosnados e latidos de Penny Lane, tentei em vão constatar a presença do invasor, através de algum ruído que pudesse denunciar sua natureza.

Procurei pela minha arma, apenas para me lembrar logo em seguida que havia deixado-a em meu escritório.

Ainda no escuro instintivamente alcancei a velha Rossi na parede, porém, sem munição, ela não seria de muita ajuda. A tensão lá fora crescia, quase dava para ver através dos rosnados de minha guardiã a cena que se passava: Penny e o Invasor, frente à frente, ambos sem respirar, esperando o primeiro momento de hesitação um do outro para atacar.

Eu precisava fazer algo. Foi então que, armado de um bastão saí na escuridão da casa, agradecendo aos céus pela dádiva de poder enxergar no escuro. Na sala encontrei meu pai e ambos fomos ver o que se sucedia.
Um homem que não defende seu território, seu lar, não merece viver.

O sangue pulsava em nossas têmporas quando abrimos a porta que dava para os fundos da casa. Penny veio ao nosso encontro, sem sinais de luta, mas na ânsia de nos encaminhar ao invasor que, mesmo de posse de uma lanterna de xenon, não conseguíamos encontrar.

No mesmo momento um sibilo alto, que pôde mais ser sentido no crânio que ouvido propriamente, encheu o ambiente. Era o Invasor impondo sua presença, se anunciando, conotando sua periculosidade para que não nos aproximássemos.
Penny foi rápida e correu ao seu encontro, foi quando pudemos vê-lo: um morcego, um pobre morcego que em vão tentava escalar a parede rumo à janela do meu reduto noturno.

A visão da criatura me encheu de compaixão, pois tentava em vão escapar da armadilha em que caíra. Não conseguia mais voar, pudemos constatar pelas suas débeis tentativas. Fosse por ter se chocado com a cerca elétrica, fosse por ter sido ferido pela incansável guardiã do quintal, ou por qualquer outro motivo, a criatura ali estava, encurralada, assustada, à mercê de nossas vontades.

Imediatamente tranquei Penny Lane em sua jaula para proteger a ambos, ela e o morcego. Este último da morte certa nas presas de Penny, esta de um eventual contágio por raiva animal.

O morcego exalava medo e via-se o pavor refletido pela lanterna em seus pequeninos olhos vermelhos. Tentei por diversas vezes capturar a criatura para devolvê-la ao seu habitat. Minha primeira tentativa resultou em uma mordida no polegar direito, que só não rendeu piores conseqüências, graças ao pano de chão com o qual envolvi meu pequeno refém.

Obstinadamente, tentei, porém sem sucesso, diversos outros métodos de captura, mas o medo emprestava ao morcego uma agilidade que já não tinha, fazendo com que ele valentemente não se deixasse capturar, tornando-se tal ato inviável sem molestá-lo.
Eis que um dilema se instalou: se eu deixasse o pequeno vampiro ali, ele certamente seria morto pela valente Penny Lane, que não poderia passar a noite enclausurada, pois certamente ladraria até o amanhecer. Caso a feroz caçadora fosse solta, corria sérios riscos de ser contaminada pelo vírus da raiva.

Foi então que meu pai, do alto de sua sabedoria revelou friamente o que desde o começo eu inconscientemente esperava: teríamos que matar o pobre e assustado morcego.
Coube a mim a tarefa, mas não era uma morte comum, um simples assassínio, o ato era para poupar o pequeno invasor de futuros sofrimentos nas presas de Penny, portanto deveria ser feito de forma rápida, cirúrgica, se possível indolor.

Ante tais requisitos para a execução do imaculado condenado, o método da paulada estava descartado, instalando-se aí um novo dilema: qual método poderia ser empregado com mais eficácia?
Carentes de uma arma funcional e de munição para a única arma de que dispúnhamos me coloquei a pensar. Meu pai, antigo matador das ratazanas que outrora invadiram nosso território propôs primeiramente uma arma química, feita à base de água e produtos de limpeza, mas sua letalidade era questionável, podendo proporcionar à vítima sofrimentos desnecessários.

Excluído tal método, ele propôs água fervente, o que por motivos óbvios não foi feito.
Foi quando me lembrei daquela antiga arma, há muito deixada no ostracismo da parede do quarto: um velho estilingue, feito com borracha cirúrgica e forquilha de goiabeira, vinte libras de pressão no momento do impacto a uma distância de trinta metros.

Não era uma arma potente, mas faria o serviço de forma rápida.
No entanto, como nada neste mundo é fácil e durante a noite aqueles que eram e já não são caminham junto às trevas para emprestar revezes à alma humana, novo problema se instalou: não havia uma munição apropriada para usar na medieval arma escolhida para a execução.

Mas a necessidade pariu todas as invenções e prontamente encontrei na bomboniére da sala duas balas, duas velhas e duras balas de menta que há muito tempo ali jaziam.
Com o coração em prantos fui cumprir meu destino de algoz, buscando dar ao infeliz morcego um pouco de dignidade na hora de sua morte. Os momentos que se seguiram poderiam facilmente ter saído da mente de Lovecraft ou Stephen King, dado o terror que se seguiu.

Eu estava ali em posição, a borracha tensionada, o pobre animal me encarava, já imaginando o que estava por vir. Junto com a minha respiração, soltei também o repositório da arma e a bala de menta voou. O animal soltou um sibilo alto e agudo que penetrou mais minha alma que meus ouvidos.

Ao me aproximar para constatar o cumprimento da funesta tarefa, tive noção do infeliz resultado: a asa direita do morcego se fora e ele tremia agonizante em dor.
Meu coração sangrava juntamente com as artérias do animal e dei meu segundo tiro. Uma nova bala de menta voava em direção ao alvo, desta vez decepando parte da asa esquerda da criatura.

Eu estava em choque, a dor e a compaixão penetravam em meu coração como a lança penetrou o coração do Salvador.
Não havia mais munição. O morcego sibilava cada vez mais alto em dor. Eu precisava terminar seu sofrimento.

Foi quando a Providência colocou em minha frente um pequeno cadeado sem alças, apenas uma pequena e pesada massa de aço fundido e dourado.
O peso letal do metal, a cor dourada, o universo que parara de girar naquele momento, tudo garantia ao morcego uma dignidade na morte que outros de sua espécie jamais sonharão encontrar.

Nesse infinito momento, onde todas as energias prendem sua respiração e os portais do universo se abrem para receber a essência do ser que em breve deixaria este mundo, o morcego moribundo se levantou sobre as patas traseiras, apoiando-se no que restava de suas asas e ofereceu-me sua cabeça ao sacrifício.
Ele parecia pedir-me que fosse rápido, que fosse preciso. E eu fui.

A borracha tensionada ao máximo zuniu quando soltei o repositório do estilingue. O cadeado voou, traçando um risco dourado no ar, iluminado pela parca luz do ambiente. A cabeça do morcego explodiu, seu sangue banhou o chão.

Dentro de seu cárcere, Penny Lane fez de seu uivo a trilha sonora que embalou a despedida da criatura. O céu, antes nublado, se abriu em estrelas. As energias saudavam a essência do ser que agora recolhiam.
Um ser puro, sem culpas, cujo destino o fez cair em um local que traçaria para sempre sua caminhada neste planeta.

Fui dormir me sentindo o mais miserável dos homens que habitam neste mundo. Não encontrei o costumeiro conforto das trevas. Sonhei com o morcego, voando livre, durante o dia, com asas enormes. Ele olhou-me e sorriu pra mim, como se estivesse a dizer que entendia a minha decisão.

Como se me tranqüilizasse, dizendo que sou também um morcego e que, como ele, um dia também terei que entender a decisão daquele não terá outra escolha, senão encaminhar minha alma aos portais do universo.


FIM

Breno B. Moore

Breno.b.moore@hotmail.com

terça-feira, 21 de julho de 2009

Amizade não faz mal a ninguém

Boa Noite,

Nesta noite fui acometido de um pensamento um tanto quanto estranho, regado de felicidade e agonia, lembrei-me que ontem era o “Dia do Amigo” e de como a desatenção foi fundamental para que eu viesse escrever lhes, passei algum tempo com um de meus amigos, posso lhes dizer é o melhor, mesmo que eu só o conheça virtualmente, passo ultimamente muito tempo com ele, tive varias a oportunidade de agradecer lhe por fazer parte da minha vida, mas a rotina pairou sobre mim e me deixei levar por mais um dia cotidiano, venho me redimir redigindo um pequeno texto que fala um pouco sobre amizade:

"Numa certa vizinhaça, dois garotos ainda desconhecidos caminhavam proximos. Um deles menos acanhado tenta fazer amizade pois era novo e não tinha com quem conversar, outro por sua vez aceita. Os anos passam, e então um deles tem que ser internado devido a uma complicação de uma cirurgia que fizera no coragão a pouco tempo atras. O garoto resolve visitar seu amigo, já que era seu melhor amigo, e o medico lhe dissera que talves ele não sobrevivesse, quando sua mae querendo o melhor para seu filho pergunta:

__ Mas meu filho por que vai visita-lo?
__ Ele esta mal, mãe. Respondia firme e convincente
__ Mas se ele morrer voce não vai gostar!! Exclamava a mãe com intenção de protege-lo
mesmo assim.
__ Mas vou ve-lo assim mesmo. Diz o garoto já saindo pela porta em direção ao Hospital.

Já de noite o garoto volta em prantos, corre para seu quarto e joga-se na cama, sua mãe ao ver o ocorrido pergunta o que houve para ele estar daquele jeito
__ Ele morreu!!!!... Dizia ele entre prantos.
__ Mas meu filho, eu te avisei que isso podia acontecer, esta vendo isso te machucou, esta vendo porque eu queria que voce não fosse
__ Não mae, não me machucou...
__ Mas como não te machucou? A mãe não entendia e já chorava junto ao filho.
__ Por que ele me disse, eu sabia... eu sabia que voce viria."

Templarius...

Homenagem a Corto Maltese




Com Corto Maltese, se escolhi o mar como ambiente do personagem foi talvez apenas porque era mais fácil de desenhar. Mas um marinheiro tem uma dimensão mais romântica do que um “cowboy”, porque ele vai para lá da linha do horizonte,à procura do que lá se encontra. Na pradaria, há as estrelas e a erva. Mas o mar tem qualquer coisa de diferente e foi assim que surgiu Corto Maltese.

Hugo Pratt


Hoje homenageio um grande “herói “ para mim... herói entre aspas.. porque não era isso que ele gostava de ser.. ele gostava de ser o vilão, ou falar isto, pois ele salvou e ajudou mais pessoas em suas viagens que os santos da época.


Com você aprendi muito... aprendi a arte de viajar..e conhecer o mundo e as pessoas..em suas diferenças... cada nuvem... cada gota do oceano que o vento faz bater no rosto, aprendi o significado da vida... em uma linda paisagem... mesmo a mais pequena e “sem graça”

Com você aprendi a rir.. e sentir prazer.. com coisas tão “simples” como uma mudança de paisagem... como observar as folhas caindo em uma tarde.. enquanto as nuvens de chuva se elevam ao longe..e a gente sente aquele ventinho gostoso.

Com você, eu fui a Europa.. a velha Albion.. com suas florestas e névoas... os castelos e mosteiros cheios de historia em seus corredores... os campos e cidades européias.. onde aconteceram os momentos mais gloriosos e terríveis da humanidade.

Com você eu fui na Àfrica..berço da humanidade... passear pelos desertos cheios de vida... conhecer as culturas mais antigas... os escritores.. que apoiados em suas arvores e rochas... embalados pela alegria e vida do povo... tornaram suas obras imortais.

Com você fui as Américas... sentir o sol forte nas praias tão lindas... navegar pelos grandes rios... e se perder nas florestas sem fim.. em busca de segredos e de civilizações... extintas?
Ou em busca... do eterno desejo humano por algo a mais..do que temos aqui...


Com você eu fui a Ásia... conhecer a calma e sabedoria dos templos budistas... as flroestas japonesas.. e seu povo tão polido.. com a honra dos samurais... que busca mais do que a tênue vida de uma pessoa..mais a lenda por todas as gerações... conheci a India de tantos rostos...

Naveguei por entre tempestades... as imensas ondas dos mares nas noites de tempestade.. quando você ouve aquele pequena pedaço de madeira.. estalando e rezando para não se quebrar no oceano tão imenso... até chegar aos confins do mundo.. no gelo eterno..(que hoje em dia nem é mais tão eterno assim)







“Sempre um pouco mais distante” como você eu busco isso na vida.. apesar de vosso criador, o genial Hugo Pratt ter dito:


“Quanto a Pratt, explicou assim o desaparecimento de Corto Maltese na obra de V. Mollica e M. Paganelli, PRATT (Editori del Grifo, 1980): num mundo onde tudo é electrónico, onde tudo é calculado e industrializado, não existe lugar para um tipo como Corto Maltese. Ele não aceita esse mundo, esta vida. Corto gosta de se afastar, nesta altura teve necessidade de se afastar e será justo, neste momento, deixá-lo partir, porque é um amigo e se ele não gosta de ficar connosco é porque terá as suas razões...Para Pratt, a guerra civil de Espanha é a última aventura romântica e é portanto forçosamente a ultima aventura possível para Corto Maltese.”

Quero provar o contrario disto.. que mesmo nos dias de hoje.. é possível.. termos uma vida tão romântica quanto ele teve.. mais do que isso..as novas gerações..tem paixão pela lenda... e pelo lirismo em seus corações..e buscam pelo mundo soluções.. para esta frieza cética que assola a existência.

Por isso levo minha vida como você corto, encontrando a felicidade.. em simplesmente olhar as folhas caindo de uma arvore numa linda tarde de outono... ou buscando a verdade no fundo dos olhos de um amigo...

Por tudo isto... sigo seu exemplo.. vivo como você viveu ou ao menos tento e hoje
neste humilde texto..tento homenagear.. a você.que me deu vida.. e a oportunidade (palavra mágica) de viajar e conhecer o mundo... e tento fazer as pessoas enxergarem.. como você.. segurando a mão de alguém amado e olhando o grande mar que um dia foi teu...



Um abraço velho Lobo do Mar...